Estudante pula o muro: Quem deveria dar exemplo...
Este post é rápido, mas a mensagem é clara: Apesar de cercas de arame farpado, na estação de Marechal Hermes sempre estão havendo casos de evasão de usuários, principalmente no ponto destas fotos. Aí é o ponto das linhas de ônibus 738 e 786, linhas do Consórcio Santa Cruz, operadas pela Rio Rotas, na rua João Vicente. Estudantes, jovens, adultos e crianças, inclusive moradores de rua, acessam direto a estação por este ponto.
Aí entra em questão a utilidade ou a função que os seguranças poderiam ter. Como sugeri na última reunião com a Supervia, a presença dos mesmos nas cabeceiras das plataformas já basta. Talvez cabines(como as que vocês vêem em pontos finais de linhas de ônibus)com a presença de seguranças fossem úteis e interessantes para coibir essa ação. Vale ressaltar: muitos que realizam as evasões podem ser os mesmos que podem vir a empatar as portas, por exemplo .
Outra atitude seria, neste ponto, continuar com o gradil. O muro de concreto só segue alguns metros adiante em direção ao mezanino da estação, terminando nas grades azuis originais da estação. Um fato é que os gradis são de escalada mais complicada, ainda mais com arames farpados, o que acontece e não acontece.
A presença do mesmos coibiu de certo modo a evasão, porém neste ponto estão mal-localizados, do lado de dentro do muro, quando deveriam estar em cima do mesmo, já para complicar a escalada.Esse é apenas um ponto clássico de evasão de passageiros na ferrovia, pois há muitos outros que devem ser resolvidos.
Claro, muitos destes que fazem a evasão não tem condições de pagar a passagem constantemente, ou são camelôs que, para tirar sustento, tem que entrar "pela porta dos fundos". É inevitável que isso não ocorra, no entanto atualmente, com tantos recursos possíveis para se evitar ou reduzir tal prática, a evasão continue sendo uma constante.Perde-se a liberdade de circular pelas plataformas, pois se você for até o final da plataforma pode ser confundido por um segurança e você ser taxado de "caloteiro", quando o que faz isso passa "batido". Reflexos também de problemas sociais conhecidíssimos da nossa sociedade, a qual não discutirei-os aqui para não fugir do foco do post. Dado o recado.