Polícia Ferroviária: Foi anunciada por meio de portaria federal nesta semana a volta do patrulhamento da Polícia Ferroviária Federal nas estações ferroviárias do Rio de Janeiro, após mais de 15 anos sem patrulhar o sistema, efeito da concessão ferroviária cedida em 1998. Até então, os poucos ativos realizavam a vigilância na estação Barão de Mauá por exemplo. Há 140 profissionais no Rio de Janeiro, e agora resta saber quais funções serão atribuídas a eles e se haverá aumento de efetivo para tal. Esperamos uma atuação mais preparada dos PFs em comparação aos agentes de segurança da Supervia, e na medida do possível respeito aos usuários na abordagem destes, mesmo eles sendo empata-portas ou caloteiros.
Fim da invencibilidade: Houve nesta sexta-feira(20) queda de rede aérea em Japeri, próximo a estação Ricardo de Albuquerque, as 6:30 da manhã. Apesar do lado negativo, há de se considerar que não haviam registros de ocorrência relacionada a queda de rede aérea há mais de 4 meses, indício de uma manutenção e investimento maior nesse setor. Enquanto isso, em Deodoro estão levantando novos postes de rede aérea na via dos diretos, junto as vias onde ficam estacionados os vagões de carregamento de lastro. Atrás desses vagões, há novas armações metálicas para os postes que sustentam catenárias para 4/5 vias, branquinhas de novas.
Melhorias na vista: Esta semana a Supervia veio realizando intervenções nos indicadores de destino de vários trens, com a colocação de vistas digitais em substituição as vistas de indicação de lona. Até então, a colocação estava restrita aos 700 reformados da T'Trans e os séries 500 que serão intervencionados pela MPE. Mas agora, apareceram nos 700 reformados da Alstom, nos 900 reformados da Inepar e IESA e em séries 9000. Isso representa o fim das plaquinhas na janela e menos problemas com vistas de lona rasgadas. No entanto resta saber se os maquinistas configurarão as vistas corretamente e se a manutenção destas será regular.
Desintegração: A Supervia anunciou esta semana a desativação do serviço Integração Central-Carioca, feito com os ônibus da empresa São Silvestre. Claro que o fator Bilhete Único foi primordial na escolha, mas também percebe-se o desinteresse na São Silvestre em manter o serviço, operado com Apaches Vip I, enquanto nas linhas de integração com o Metrô Rio havia aquisição de carros novos (Caio Foz Super I e II, ambos com ar, além do Caio Mondego H para a Integração Metrô na Superfície Gávea). Coincidentemente, nesta semana também foi anunciada que a São Silvestre trará 15 ônibus do modelo Caio Millenium BRS. Já vai tarde.
E como o Expressas(1) relatou, aconteceu: 714 e 708 tiveram máscaras modificadas e atuaram acoplados nos ramais de Japeri e Santa Cruz esta semana:
Foto: David Rodrigues
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